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ADME

 

Metabolismo/metabolitos

 

O valproato de sódio é metabolizado essencialmente no fígado, essencialmente pelas CYP2C9*1, CYP2A6 e CYP2B6; alguns dos metabolitos resultantes podem ter quer efeito farmacológico, quer efeito toxicológico. Em pacientes adultos em monoterapia, 30-50% da dose administrada é libertada na urina na forma de glucuronídeo conjugado. A oxidação mitochondrial também é uma via metabólica bastante significativa, responsável pela metabolização de cerca de 40% da dose. Usualmente, menos de 15-20% da dose é eliminada por outros mecanismos oxidativos. A taxa de metabolização é mais rápida em crianças e pacientes que tomam concomitantemente fármacos indutores enzimáticos, como fenitoina, fenobarbital, primidona e carbamazepina.

 

 

Absorção

 

O ácido valpróico é totalmente absorvido, de uma forma rápida, a nível do trato

gastrointestinal. No entanto, quando tomado juntamente com alimentos, a absorção sofre

um ligeiro atraso. Existe um atraso na absorção da preparação Depakote (divalproex de

sódio), devido à sua formulação de libertação prolongada, bem como a conversão intestinal

de divalproex em duas moléculas de ácido valpróico.

 

 

Distribuição

 

O volume de distribuição varia entre 0,1 L / kg e 0,4 L/ Kg.

O valproato de sódio distribui-se, principalmente, para o soro, fígado, pulmões, baço, músculo esquelético, rim e intestino.

Este fármaco apresenta elevada ligação a proteínas plasmáticas (90 a 95%), essencialmente à albumina, em concentrações no soro até 50 ug /mL. Quando a concentração de fármaco no soro aumenta (50 a 100 ug /ml), a percentagem de ligação deste a proteínas plasmáticas diminui (80 a 85%) e a fracção de fármaco livre aumenta, assim, aumenta também a concentração de fármaco que passam a barreira hemato-encefálica e atingem o cérebro. As concentrações de valproato no líquido cefalorraquidiano (LCR) são semelhantes às concentrações de fármaco não ligado no plasma (cerca de 10% da concentração total).

Este fármaco também é capaz de atravessar a barreira placentária.

No idosos, hiperlipémicos e doentes hepáticos e renais as concentrações das frações livres são maiores do que as “normais”, pois há uma menor taxa de ligação às proteínas plasmáticas.

 

Excreção

 

O valproato de sódio é excretado no leite materno, contudo estudos reportam que a concentração

deste no leite é cerca de 1 a 10% da concentração total do fármaco, no soro materno.

Menos de 3% da dose administrada é eliminada sem alterações na urina.

 

 

 

 

 

TOXNET: http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-bin/sis/search/f?./temp/~J7St1g:1 (Acedido a: 07-05-2014)

Kiang T.K., et al. Contribution of CYP2C9, CYP2A6, and CYP2B6 to Valproic Acid Metabolism in Hepatic Microsomes from Individuals with the CYP2C9*1/*1 Genotype. Toxicological Sciences. 2006; 94(2), 261–271

DRUGBANK: http://www.drugbank.ca/drugs/DB00313#pharmacology (Acedido a: 07-05-2014)

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